quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Simón Bolívar - homenagens e curiosidades


A imensa importância de Simón Bolívar em toda a América Latina rendeu ao “Libertador” diversas homenagens que vão muito além da Bolívia, que homenageia em seu nome o herói das guerras de independência. Veja alguns exemplos:

Venezuela

Desde 1999, não é mais privilégio apenas da Bolívia ter em seu nome um tributo ao “Libertador”. Há 11 anos, a Venezuela passou a se chamar República Bolivariana da Venezuela. Aliás, Bolívar é um exemplo para o presidente Hugo Chávez, que inclusive define o seu projeto político como Revolução Bolivariana. Além disso, a moeda do país é denominada Bolívar venezuelano.

Bolívar venezuelano. (Fonte/Gettyimages)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Para entender a Lei contra o Racismo na Bolívia

O projeto de Lei Contra o Racismo e Toda Forma de Discriminação, aprovado na Câmara dos Deputados boliviana no dia 10 de setembro, tem como objetivo garantir que a população indígena, maioria no país, não sofra preconceito. Um de seus artigos, no entanto, tem gerado polêmica na imprensa do país por estabelecer que meios de comunicação que divulgarem ideias consideradas discriminatórias deverão ser punidos.

O artigo 16 diz que "o meio de comunicação que autorizar e publicar ideias racistas e discriminatórias será passível de sanções econômicas e de suspensão da licença de funcionamento, sujeito a regulamentação". A punição aos jornalistas pode chegar a oito anos de prisão e o valor das multas é variável, sendo decidido de acordo com a intensidade do conteúdo considerado racista que for produzido.

Para a Associação Nacional da Imprensa boliviana essa medida atenta contra a liberdade de expressão e pode prejudicar aqueles que divulgarem o ponto de vista de seus entrevistados, já que o conteúdo veiculado passa a ser controlado pelo Estado o que implicaria em censura prévia. Já para os que apoiam, a lei é uma forma de garantir que a minoria branca que durante muito tempo monopolizou os meios de comunicação, assim como a política e a economia, não dissemine ideais racistas e discrimine a população indígena e afro-descendente.

Cuba e a Econômia

O ex-presidente cubano, Fidel Castro, se envolveu em uma polêmica na última semana após ter publicada uma entrevista sua para a revista Norte-Americana "The Atlantic". De acordo com o texto, o ex-líder teria afirmado que o modelo econômico Cubano já não funcionaria mais.

Fidel declarou na útlima sexta-feira dia 10 para a TV estatal , enquanto participava do lançamento de seu livro auto-biográfico na Universidade de Havanna, que sua afirmação foi mal-interpretada e que queria dizer exatamente o contrário.



O ex-líder cubano Fidel Castro fala nesta sexta-feira (10) na Universidade de Havana. (Foto: AFP) (retirada de globo.com)


Cuba passa por uma crise econômica desde a queda da antiga União Soviética, sua maior parceira comercial, no início da década de 90. Para sobreviver, o país teve de abrir sua econômia ao capital exterior, especialmente no turismo. Mas o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos em 1962, e ainda em vigência, dificulta a ampliação de sua econômia externa. Mesmo assim o país firma parcerias com Venezuela, Brasil, China e vários países da União Européia.

No entanto, essa abertura da economia não representou mudanças no plano político. "Cuba segue a linha de países como China e Vietna, faz uma modernização econômica porcurando não alterar a natureza do regime político." diz Luis Fernando Ayeber, professor de História e especialista em América Latina Contemporânea.

Apesar das restrições, dados da Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe) mostram que a economia Cubana crescia cerca de 11,1% ao ano até 2006. Há estimativas de crescimento de 12,5% de crescimento no PIB no mesmo período. A renda per capta em 2006 era de 4.100 dólares.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Relações tumultuadas entre governo e mídia na Venezuela

O episódio da proibição da publicação de uma foto no jornal venezuelano “El Nacional” causou inúmeras discussões mundo afora. Entretanto, esse fato está longe de ser o primeiro choque entre o presidente Hugo Chávez e os grandes grupos da mídia na Venezuela.


Jornal "El Nacional" após a proibição da foto que mostrava um necrotério superlotado em Caracas, com mais de um corpo por maca e corpos pelo chão. Fonte: Efe

Desde a sua eleição em 1998, Chávez e a sua Revolução Bolivariana pregaram melhorias sociais. Uma delas, a redistribuição dos lucros da fortíssima petroleira venezuelana PDVSA para as camadas mais desfavorecidas, provocou reações de setores da sociedade do país.
O apogeu desse conflito ocorreu no ano de 2002. Em 11 de abril, um golpe de estado derrubou e prendeu Chávez, colocando no poder o presidente da federação das indústrias, Pedro Carmona Estanga. Foram acusados de estar por trás do golpe os líderes dos grandes grupos midiáticos: Gustavo Cisneros (Venevisión), Alberto Frederico Ravel (Globovisión), Victor Ferrer (Televen) e Marcel Granier (RCTV).

Uma das provas do envolvimento do empresariado midiático no golpe, além da própria exibição de mensagens convocando a população a uma marcha anti-Chávez, veio do apresentador do canal Venevisión, Napoleón Bravo, que chegou a conduzir uma comemoração ao vivo pela deposição do presidente. Entretanto, o golpe só durou mais dois dias: em 13 de abril Chávez foi reconduzido ao poder.

Em 2005, foi promulgada a Lei de Responsabilidade Social em Rádio e Televisão. Tal lei estabeleceu uma série de novas regras para a mídia venezuelana. Dois anos mais tarde, por violar dispositivos legais como a própria lei de responsabilidade, o canal RCTV teve a sua concessão não renovada pelo governo, e saiu do ar em TV aberta. Porém, as transmissões passaram a ser a cabo com sinal vindo de Miami. Mas esse não foi o fim dos choques com o governo.


Funcionária da RCTV chora após o canal sair do ar. Fonte: Efe

Em 23 de janeiro desse ano, a RCTV e outros seis canais foram tirados do ar na TV a cabo por descumprirem regras como transmissão de conteúdos nacionais, discursos oficiais, entre outros dispositivos legais. Os canais que se retificaram voltaram ao ar.

Recentemente, é a Globovisión que aparece como maior inimiga do governo Chávez. Em 3 de agosto de 2009, a sede do canal foi atacada por indivíduos armados que soltaram duas bombas de gás lacrimogêneo e feriram três pessoas. A emissora acusou prontamente o governo de estar por trás do ataque. A líder do movimento contra a Globovisión teve a sua prisão anunciada no dia seguinte.

Em 25 de março desse ano, o presidente da Globovisión, Guillermo Zuloaga, foi preso acusado de ofender Chávez e divulgar falsas informações na reunião da Sociedade Interamericana de Imprensa. Zuloaga e Chávez são inimigos de longa data: o presidente venezuelano já acusou o rival de causar “terrorismo midiático” e chamou-o de “mafioso”.

O editor do site Opera Mundi, Breno Altman, ressaltou em entrevista ao Pero que “vários desses canais (que não tiveram sua concessão renovada) estavam infringindo não apenas a legislação de comunicação, mas também a legislação fiscal, ou seja, existia um problema de não pagamento de imposto,etc”. Além disso, segundo Breno, jornais que atacavam Chávez há dez anos continuam circulando e atacando-o, assim como entre as emissoras que faziam oposição, apenas a RCTV deixou o ar. E revelou mais uma informação interessante. “Nos EUA se cassa um número muito maior de emissoras de rádio e televisão do que na Venezuela. Porque essas emissoras violam a lei”, finalizou.

Semana Lá Fora - Notícias

Veja o que foi destaque no noticiário latinoamericano sobre o Brasil.

Argentina:
La Nacion trouxe dois artigos sobre as eleições no Brasil.

Paraguai:
Lá no Paraguai, o destaque ficou por conta da operação antidrogas em conjunto com a polícia brasileira.

Chile: O El Mercúrio trouxe um artigo sobre a educação no Brasil. 

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Entrevista com Luis Frave - por Ludmylla Rocha

Luis Frave nasceu em 1949 na Argentina onde fez parte de grupo militante. Mudou-se para a França onde se tornou um dos lideres da Organização Comunista Internacional. Veio para o Brasil e tornou-se um membro do PT. É casado com a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy.

Em 2006, criou o blog, o "Blog do Favre"

Em conversa com o "Diferente, Pero no Mucho" ele conta mais sobre o seu blog, e o papel desse novom tipo de mídia como formador de opinião.


Como Surgiu o Blog?


Inicialmente comecei no blogspot e tinha como tìtulo "Leituras e Opiniões". Foi em 2006, se não me engano. Minha intenção era compartilhar minhas leituras, como elemento de refçexão sobre o fatos da vida política e cultural dos países com os quai estou envolvido por conta da minha tragetória de vida.

Culinária Latino-americana



Aqui está a receita do Pastel de Choclo, prato tipicamente chileno, inventado pelos índios Mapuches e com algumas modificações espanholas. Buen Provecho!


Ingredientes:

8 espigas de milho

1kg de carne moída

4 xícaras de cebola picada em cubinhos pequenos

1 colher (chá) de cuminho

1 xícara de leite

1 xícara de azeitonas pretas

50 gramas de uvas passas

1 1/2 kg de frango

1/2 xícara de caldo de galinha (opcional)

2 1/2 colher (chá) de açúcar refinado para polvilhar

Óleo de milho

Sal e pimenta a gosto

Salsinha desidratada

Instruções:

No de óleo quente, junte a carne e deixe dourar, acrescente a cebola picada em cubinhos pequenos, as passas previamente hidratadas, cuminho, sal e pimenta. Mexa muito bem. Refogue em fogo lento por uns 15 minutos. Retire do fogo e junte as azeitonas pretas.

Lave e limpe bem o frango, corte em pedaços pequenos e em uma outra panela, refogue-o com um pouco de azeite bem quente por uns 25 minutos. Se necessário, adicione 1/2 xícara de caldo de galinha.

Lave bem as espigas de milho e com uma faca separe os grãos da espiga. Coloque os grãos de milho em um liquidificador e em seguida coloque o creme do milho em uma outra panela em fogo lento e acrescente leite aos pouquinhos. Se notar que está ficando mto líquido, não utilize toda a xícara de leite.

Deixe cozinhar em fogo médio de 2 a 4 minutos para que fique espessa. Mexa muito bem com uma colher de pau para não grudar.

Coloque em um refratário de vidro a carne moída e os pedações de frango bem distribuídos. Despeje a massa de milho sobre a carne e o frango, cobrindo completamente. Alise bem a massa de milho com uma colher molhada.

Polvilhe com açúcar refinado e leve ao forno pré-aquecido por cerca de 30 minutos em temperatura média. Depois aumente a temperatura ao máximo por mais 10 minutos.

Decore salpicando salsa desidratada.