terça-feira, 21 de setembro de 2010

Cuba e a Econômia

O ex-presidente cubano, Fidel Castro, se envolveu em uma polêmica na última semana após ter publicada uma entrevista sua para a revista Norte-Americana "The Atlantic". De acordo com o texto, o ex-líder teria afirmado que o modelo econômico Cubano já não funcionaria mais.

Fidel declarou na útlima sexta-feira dia 10 para a TV estatal , enquanto participava do lançamento de seu livro auto-biográfico na Universidade de Havanna, que sua afirmação foi mal-interpretada e que queria dizer exatamente o contrário.



O ex-líder cubano Fidel Castro fala nesta sexta-feira (10) na Universidade de Havana. (Foto: AFP) (retirada de globo.com)


Cuba passa por uma crise econômica desde a queda da antiga União Soviética, sua maior parceira comercial, no início da década de 90. Para sobreviver, o país teve de abrir sua econômia ao capital exterior, especialmente no turismo. Mas o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos em 1962, e ainda em vigência, dificulta a ampliação de sua econômia externa. Mesmo assim o país firma parcerias com Venezuela, Brasil, China e vários países da União Européia.

No entanto, essa abertura da economia não representou mudanças no plano político. "Cuba segue a linha de países como China e Vietna, faz uma modernização econômica porcurando não alterar a natureza do regime político." diz Luis Fernando Ayeber, professor de História e especialista em América Latina Contemporânea.

Apesar das restrições, dados da Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe) mostram que a economia Cubana crescia cerca de 11,1% ao ano até 2006. Há estimativas de crescimento de 12,5% de crescimento no PIB no mesmo período. A renda per capta em 2006 era de 4.100 dólares.

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