Nesse programa, abordamos a vitória de Cristina Kirchner na Argentina um ano após a morte de seu marido, Néstor Kirchner. Além disso, lutas indígenas, FARC, música cubana e muito mais.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Diferente, Pero no Mucho - 30-11-11
Nesse programa, abordamos a vitória de Cristina Kirchner na Argentina um ano após a morte de seu marido, Néstor Kirchner. Além disso, lutas indígenas, FARC, música cubana e muito mais.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
América Latina busca combater tráfico de pessoas
O tráfico de seres humanos é considerado uma nova forma de escravidão. Ele ocorre quando uma pessoa é forçada ou enganada por meio de promessas a migrar a um local onde será explorada. O abuso sexual e os trabalhos forçados são consequências comuns desse crime.
Esse tema, aliás, está cada vez mais em pauta na América Latina em função dos eventos esportivos que ocorrerão nos próximos anos no Brasil, com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de
Contudo, não é apenas em função desses eventos que a América Latina luta contra o tráfico de pessoas. Em outros países, já existem algumas campanhas contra esse crime. O Diferente, Pero no Mucho apresenta algumas delas.
Coração Azul
Essa é uma campanha do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) que visa promover, a nível global, a luta contra o tráfico de seres humanos. Seu principal objetivo é conscientizar a sociedade do problema e envolvê-la no combate a essa prática, considerada a escravidão moderna. O Coração Azul representa a tristeza das vítimas do tráfico de pessoas e pode ser utilizado por qualquer um que queira apoiar a iniciativa. Em 2010, o México aderiu à campanha e tornou-se o primeiro país a implantá-la nacionalmente.
Clique aqui para encontrar maiores informações, inclusive sobre como participar:
Unicef-MTV
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a rede MTV para América Latina acabam de lançar uma campanha, denominada “Exit: fin a la trata y la exploración”, em prol da luta contra o tráfico de pessoas na região. A iniciativa conta com spots que serão veiculados na emissora, atividades e eventos para jovens (grandes vítimas do tráfico de seres humanos), um documentário e uma canção produzida pela banda de rock “Calle
Fundación María de los Ángeles
Essa organização foi criada, na Argentina, para dar assistência jurídica e psicológica às vítimas. A Fundação também realiza a prevenção através de campanhas e palestras, além de capacitar juízes, procuradores e policiais para saberem lidar e reconhecer esse crime. Através do site, é possível encontrar formas de denunciar, além de publicar fotos e informações de pessoas desaparecidas. Clique aqui para acessá-lo.
sábado, 22 de outubro de 2011
Eleições argentinas: Cristina é favorita e oposição já discursa como derrotada
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Música sem fronteiras
Entre os principais responsáveis por essa conexão entre as músicas de tais locais estão os brasileiros Vitor Ramil e Marcelo Delacroix, os irmãos uruguaios Jorge e Daniel Drexler e o argentino Kevin Johansen. A cantora e compositora uruguaia Ana Prada também é um nome forte. Outro movimento de aproximação ocorreu com a formação do grupo Surdomudo Imposible Orchestra, idealizado pelo brasileiro Arthur de Faria e pelo argentino Carlos Villalba.
O Templadismo, nome criado pelos irmãos Drexler para designar o vínculo entre os artistas da região, quebra as fronteiras territoriais e estabelece relações entre os temas das letras e o ritmo das canções. No texto abaixo, há a trajetória desses artistas e as características das músicas, além de algumas indicações selecionadas pelo Diferente, Pero no Mucho.
A equipe do Pero também entrevistou a doutora em Comunicação e Informação Vera Raddatz, que tem como um dos focos de sua pesquisa a identidade cultural em regiões fronteiriças. Ela falou sobre a música dos pampas e a relação desta com os habitantes da região. A forma curiosa como os veículos de comunicação transmitem o intercâmbio cultural também foi tema da entrevista com a pesquisadora gaúcha. Clique aqui para ouvir.
Personagens do Templadismo
Vitor Ramil
Com pouco mais de 30 anos de carreira, Vitor Ramil é um dos principais nomes da música gaúcha. Sua trajetória, iniciada aos 18 anos de idade, foi marcada por trabalhos ricos em termos de experimentação musical e composição. Em 1997, ao lançar o CD “Ramilonga – A estética do frio”, inaugurou as sete cidades da milonga (ritmo presente no Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguai): Rigor, Profundidade, Clareza, Concisão, Pureza, Leveza e Melancolia. Percorrendo o imaginário regional gaúcho e o espaço urbano do estado, alcançou uma contundência e originalidade musical que elevariam esse trabalho como o marco zero de sua carreira artística. Era o resultado de um projeto iniciado quatro anos antes, quando lançou o artigo “A estética do frio” em uma coletânea chamada “Nós, os gaúchos”, publicada pela Editora da UFRGS. O trabalho seguinte, “Tambong”, gravado na Argentina, trouxe à tona as combinações da musicalidade e poesia brasileiras combinadas com as dos países do Prata (Argentina e Uruguai). No final de 2004, Vitor Ramil lançou o livro “A estética do frio – Conferência de Genebra”, resultado da palestra apresentada na cidade suíça em 2003. As ideias contidas na publicação ganharam repercussão no Brasil e em seus vizinhos platinos. Hoje, Vitor Ramil trabalha em parceria com os irmãos Jorge e Daniel Drexler na tentativa de consolidar o movimento de intercâmbio musical na região.
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=JP5zTlLZ4os
Jorge e Daniel Drexler
Vindos de uma família de músicos, os irmãos Drexler, nascidos em Montevidéu, buscam reunir artistas da região e estabelecer um vínculo entre a paisagem platina, a temática das letras e o tom melancólico das canções. Jorge (na foto à esquerda), em 2005, ganhou o Oscar de melhor trilha sonora pela música “Al otro lado del rio”, do filme Diários de Motocicleta. A premiação abriu novas portas para a possibilidade de intercâmbio musical entre artistas brasileiros, uruguaios e argentinos. Essa certa música do sul vem sendo chamada de “templadismo”, nome criado por Daniel (na foto à direita), que, como médico otorrinolaringologista, atende os principais músicos uruguaios, entre eles Jaim Ross, Fernando Cabrera, Antonio Fattoruso e integrantes de bandas como No te va gustar e La Trampa. Desse contato, nasceram muitas parcerias.
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=pgrebW35hag&feature=related
Ana Prada
Cantora e compositora uruguaia, Ana Prada também tem um trabalho voltado para as raízes culturais de seu país. No seu primeiro disco solo, “Soy sola”, lançado em 2007, os ritmos folclóricos do Prata estão presentes em uma mistura com influências da música mundial, como o rock. Integrante do quarteto vocal feminino La otra, já trabalhou com ícones da música popular uruguaia, como Fernando Cabrera e Rubén Rada. Juntamente com Daniel Drexler, Vitor Ramil, Marcelo Delacroix, Ana tem viajado para mostrar o espetáculo SinFronteras.
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=JI-oJBYtfQU&feature=related
Kevin Johansen
Criado na Argentina desde os 12 anos de idade, Kevin Johansen começou sua carreira musical em bandas de rock locais, como a Instrución Cívica. Entre 1990 e 2000, morou em Nova Iorque, onde tocava em bares de música latina. Após o regresso à Argentina, gravou quatro discos fortemente marcados pela mistura de ritmos latino-americanos e pelo bilingüismo, uma mistura constate entre inglês e castelhano. Kevin é um dos principais promotores da integração entre brasileiros, argentinos e uruguaios.
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=7k-wWOdPiCM
Marcelo Delacroix
Músico, cantor, compositor, produtor, arranjador e educador musical. Esse é Marcelo Delacroix. Formado em música pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), ele traz em seu currículo dois Prêmios Açorianos de Música de Melhor Disco de MPB e um de Melhor Disco do Ano. Suas trilhas para teatro e espetáculos de dança também já lhe renderam muitas premiações e/ou indicações. Seu trabalho tem grande influência dos ritmos e paisagens platinas.
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=ynJGGKE7NrM
Surdomundo Imposible Orchestra
Nascido da iniciativa do compositor gaúcho Arthur de Faria e do produtor argentino Carlos Villalba, o grupo Surdomundo Imposible Orchestra é um dos mais claros exemplos desse movimento de integração entre a música gaúcha e a de seus vizinhos platinos. Durante dois anos, os idealizadores do projeto tentaram conciliar as agendas de sete artistas vindos daquele que se convencionou chamar “Sur Del Mundo”, mas só em 2010 o primeiro encontro de fato aconteceu. A partir de então, formou-se a banda, que conta com nomes importantes de grupos famosos da região, como Los Shakers e a Orquestra Típica Fernandez Fierro, além de consagrados artistas de carreira solo, como Martín Buscaglia. Também fazem parte do grupo Ignacio Varchausky (Argentina), Mauricio Pereira, Caito Marcondes e o próprio Arthur de Faria.
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=sDc_ULYDVFM&feature=related
terça-feira, 27 de setembro de 2011
América Latina é uma região de conflito
A América Latina é uma região de conflitos. Ao final das ditaduras, muitos países da região seguem com batalhas internas, a maioria ligadas a questão da terra.
O mais conhecido conflito na região é o da Colômbia. O país vive em situação beligerante desde metade do século passado, com as batalhas entre os paramilitares, guerrilhas e o exército.
No Chile, o final da ditadura de Pinochet não acabou com as perseguições políticas. Já em Cuba, desde o início do governo de Fidel, independente de ideologias, há coerção de certa parte da população. No Peru, o conflito fica a cargo do Sendeiro Luminoso - uma guerrilha cujo o objetivo era o de superar as instituições burguesas peruanas por meio de um regime revolucionário e comunista de base camponesa, utilizando-se do conceito maoísta de Nova Democracia.
América Latina é a região mais perigosa do planeta
Em 2011, a América Latina tornou-se a região mais violenta do mundo. Segundo os dados do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), 27% dos homicídios do planeta ocorrem no subcontinete. Esse número indica que cerca de 90 mil pessoas são assassinadas na região. A OEA (Organizações dos Estados Americanos) alertou que a cada quatro minutos, uma pessoa morre por motivos violentos.
Em 2008, o título de cidade mais violenta do mundo foi para a mexicana Ciudad Juárez. A cidade faz fronteira os Estados Unidos, mais precisamente com a cidade de El Paso, no Texas.
Em Juárez vivem cerca 1,4 milhão de mexicanos e a taxa de homicídios foi de 130 vítimas a cada 100 mil habitantes, naquele ano. A violência em Juarez é devido ao trafico de narcótico que deu para a cidade o título de Cartel de Juarez. Em 2010, o local foi palco de chacinas, deixando cerca de 3 mil mortos ao final daquele ano.
No Brasil, o Ministério da Justiça lançou em janeiro desse ano um ranking com as cidades mais violentas do país. Ituporanga, no estado do Pará, superou a cidade de Juarez no México, com uma taxa de um pouco mais de 160 homicídios a cada 100 mil habitantes.
Entre as 30 cidades mais perigosas do Brasil, oito estão na região norte. Porém, é o nordeste que alcança a vergonhosa liderança de região mais violenta, tendo 12 cidades entre as 30 mais perigosas.
No dia 14 de setembro, a administradora geral do Pnud, Helen Clark, esteve no Fórum de Segurança Regional, Cidadã e Desenvolvimento. Ela convocou os governos latino-americanos a trabalharem em programas integrais que fortaleçam o combate contra a violência e o crime organizado. Ela acrescentou também que os países da América Latina destinaram recursos entre 5% e 40% de seu produto interno bruto (PIB) para fazer frente à insegurança.
Mas também advertiu que esses países "não podem destinar somente recursos para combater a criminalidade deixando de lado os programas de desenvolvimento". Por isso, a administradora geral se dedicou a criar planos integrais de cooperação regional nesse sentido.
VEJA O RANKING NO M.J.
- 1º. Itupiranga – 160,6 homicídios por 100 mil habitantes
- 2º. Simões Filho – 152,6 homicídios por 100 mil
- 3º. Campina Grande do Sul – 125,5 homicídios por 100 mil
- 4º. Marabá – 125 homicídios por 100 mil
- 5º. Pilar – 110,6 homicídios por 100 mil
- 6º. Goianésia do Pará – 109,6 homicídios por 100 mil
- 7º. Serra – 109 homicídios por 100 mil
- 8º. Maceió – 107,1 homicídios por 100 mil
- 9º.Itapissuma – 106,8 homicídios por 100 mil
- 10º. Guairá – 103,6 homicídios por 100 mil
Com informações do Pnud, da Onu, do Ministério da Justiça e o portal R7.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
E na próxima quarta-feira (28/09), 19h, tem "Diferente, Pero no Mucho" na Rádio Unesp FM (105,7 ou http://radio.unesp.br/vivo/ ).
Ouça os boletins:
Pero 27-09-2011 by Diferente, Pero no Mucho
Minutos, Pero no Mucho (20/09/2011)
Pero 15-09-2011 by Diferente, Pero no Mucho
Minutos, Pero no Mucho (13/09/2011)
Pero 08-09-2011 by Diferente, Pero no Mucho
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Após ter 35 dos candidatos assassinados, Guatemala terá segundo turno nas eleições
As eleições foram marcadas pelo assassinato de 35 candidatos durante a corrida eleitoral. Há também suspeitas de que algumas campanhas foram financiadas por narcotraficantes, como o cartel mexicano Los Zetas, que domina o norte da Guatemala.
Outra polêmica envolveu a então favorita à Presidência, Sandra Torres. Em março, ela se divorciou do atual presidente, Álvaro Colom, para concorrer ao cargo, já que a Constituição do país proíbe a candidatura de parentes próximos. Entretanto, há cerca de um mês, a Suprema Corte da Guatemala decidiu que a atitude da ex-primeira-dama era ilegal, cancelando sua candidatura.Além dos representantes do Poder Executivo nacional, os guatemaltecos elegeram 158 deputados para o Congresso e 20 para o Parlamento Centro-Americano, além de 333 prefeitos. É a quarta vez que a Guatemala realizada eleições depois do fim da guerra civil, em 1996. O conflito durou 36 anos, aumentando a pobreza e os índices de criminalidade no país.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Salário Mínimo é reajustado na Argentina
Boletim salário mínimo na Argentina by Diferente, Pero no Mucho
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Hugo Chávez defende ex-ditador da Líbia e propõe contraofensiva
Em entrevista à emissora de televisão estatal VTV, o venezuelano afirmou que “ninguém sabe onde Kadafi está”, mas que tem certeza de que “ele está longe de pensar em deixar a Líbia”. Para Chávez, os conflitos que acontecem no país africano desde fevereiro seriam uma tentativa da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e dos Estados Unidos de controlar a produção petrolífera da Líbia.
O presidente ainda defendeu a formação de um grupo que promova “uma contraofensiva mais coordenada para deter essa barbárie”, o qual seria formado pelos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), pelos que possuem governos de esquerda na América Latina e também pelas nações africanas. Segundo Hugo Chávez, essa comissão teria como fim mediar e encontrar uma solução não violenta para o conflito.
Ele também criticou a declaração do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de que os métodos usados na Líbia poderiam fazer parte do conflito contra o terrorismo em outros países. "Não venham inventando que temos armas químicas, que estamos massacrando nossa população, que apoiamos o terrorismo. Não venham com sua frota incendiar nosso continente", disse Chávez.
Laços antigos
As relações entre o presidente da Venezuela e o ex-ditador líbio, entretanto, não começaram apenas após o início dos conflitos. Em setembro de 2009, por exemplo, após a 2ª Cúpula América do Sul-África, eles se reuniram em Caracas, capital venezuelana, para assinar oito acordos de cooperação entre os países. Ambos afirmaram que o objetivo era desafiar o “imperialismo” das nações ricas.
Naquela ocasião, Chávez comparou Kadafi ao herói da independência venezuelana. “O que Simon Bolívar fez para o povo venezuelano, Muamar Kadafi fez para o povo líbio. Ele é o libertador da Líbia”, afirmou.
Em março do mesmo ano, foi Kadafi quem homenageou Hugo Chávez, quando um estádio de futebol na cidade de Benghazi, no norte da Líbia, foi batizado com o nome do presidente do país sul-americano.
9ª Exposição de Artistas Plásticos Argentinos Residentes no Brasil
O curador da exposição, Oscar D`Ambrosio, comenta o que mudou das edições anteriores da exposição para a mais recente, o tema “Florestas” (escolhido após a ONU declarar 2011 o Ano Internacional desses ecossistemas tão ameaçados) e o processo de produção das obras.
Participaram da mostra 23 artistas plásticos argentinos, sendo 19 deles residentes do nosso país. Além de pinturas, a exposição exibiu esculturas e uma instalação. Oscar D`Ambrosio explica a influência do Brasil e da Argentina no trabalho dos artistas.
O que mais chama atenção nas obras expostas é que elas não têm um estilo puramente argentino ou brasileiro, mas sim uma mistura dos dois, resultando em uma estética bastante original. Apresentam também uma grande variedade de técnicas, estilos e nos materiais utilizados para confeccioná-las, devido ao grande número de artistas expondo. Confira algumas:
A obra de Leila Monsegur agrada não só pelo pleno domínio da técnica, mas pelo simbolismo e emoção que consegue transmitir.
utiliza materiais reaproveitados.
Ester Santiago mostra a natureza enfrentando as violências as quais o homem a submete.
Juan Maresca utiliza colagem manual de papéis coloridos, escaneamento do resultado, digitalização, impressão em tela vinílica e aplicação de pintura florescente, em umas das obras mais belas da exposição.
O evento se repetirá em 2012, com o tema “Escritores Argentinos”. Cada artista poderá escolher o escritor ou o livro argentino que deseja homenagear, contanto que estes não se repitam. O objetivo é apresentar á sociedade brasileira autores argentinos que não sejam os mais conhecidos, como Jorge Luis Borges ou Julio Cortázar.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Diferente, Pero no Mucho - 02/09/2011
Novo Relatório sobre as vítimas da Ditadura Pinochet
Protestos por reconhecimento das vítimas das ditaduras latino-americanas |
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Rodeada de mistérios, Machu Picchu completa 100 anos de sua descoberta
No dia 24 de julho de 1911, o professor norte-americano Hiram Bingham, integrante de uma expedição financiada pela Universidade de Yale (Estados Unidos) e pela National Geographic, encontrou as ruínas daquilo que parecia uma cidade no cume de uma montanha localizada em meio à floresta amazônica no sudeste do Peru. O lugar foi chamado de Machu Picchu, que significa velha montanha em quíchua, uma língua indígena da região. Era um novo mundo a ser explorado.
Hoje se sabe que as construções da “cidade perdida” (apelido dado ao local por Hiram) datam do século XV e foram construídas a mando do imperador inca Pachacútec. Mas ainda existem perguntas a serem respondidas. O fato de a cidade estar localizada em um local pouco propício para planos de engenharia ou o significado das misteriosas construções de Machu Picchu são questões que permanecem.
A cidade perdida é dividida em duas partes: uma agrícola, formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada, com templos, praças e mausoléus reais. Considerada um Patrimônio Mundial pela UNESCO e uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo, ela atrai turistas do mundo todo.
A grande quantidade de pessoas que freqüentam o local, no entanto, causou alguns problemas. Segundo a Unesco, a estabilidade da montanha poderia estar em risco e, para garantir a preservação, o órgão estabeleceu o número máximo de 1.800 visitantes por dia. Apesar da restrição, Machu Picchu representa 70% da arrecadação do Peru com turismo, o que se traduz em 100 milhões de dólares por ano.
Especialista explica os mistérios de Machu Picchu
Confira a entrevista que Cristiana Bertazoni, doutora em História Pré-Colombiana pelo Departamento of Art History and Theory da University of Essex (Inglaterra), concedeu ao Pero. Cristiana fala sobre as teorias envolvendo Machu Picchu e a civilização inca:
Entrevista com Cristiana Bertazoni
Uma visita diferente, pero no mucho
Neste site, você pode fazer um tour virtual por Machu Picchu:
http://www.panoramas.pe/machupicchu100.html
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Flauta de Pã sopra os ventos andinos
As nações andinas evocam um único som. Grave ou agudo, é o selo que une os povos daquela região. A flauta de pã é feita de bambu, carrega orgamentos quechuas e assemelha-se a um orgão de sopro. Aliás, para tocar esse instrumento é preciso muito fôlego, já que o som é o resultado do sopro sobre os canos de bambu.
A origem da flauta é controversa. Dizem que um certo dia, um velho andino volatava para a sua casa, no campo, quando ouviu pela primeira vez o vento ecoar pelos bambus produzindo uma melodia divina.
Achando ser um presente do Deus do Vento, o ancião construiu sua própria flauta, dando início a um forte traço da cultura andina. A música doce e forte dessa flauta marca a tradição desse povo.
"Não sei tocar, é muito difícil. Mas é um som do nosso folclore", diz Rafael, boliviano residente em São Paulo.
Durante as comemorações da Independência da Bolívia, foi possível ver muitas flautas de Pãs na Praça Kantuta, zona norte de São Paulo, e reduto de comunidades latinas.
Mais quem foi Pã?
Pã é um deus grego. Ele represeta os bosques e os pastos. Se você assistiu o filme Labirinto de Fauno vai saber de quem eu estou falando, Pã é o deus com chifre e pés de cabra.
Pã se apaixonou por Syrinx, mas ela não quis se aproximar dele. O deus encontrou consolo nos caniços da encosta do rio Lineu; e os transformou em uma espécie de instrumento.
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Quer aprender a fazer uma flauta de Pã? Dá uma olhada nesse blog aqui ou no vídeo abaixo, que ensina como construir um flauta de material reciclado.