A ONU anunciou na sexta-feira (17) que montou um comitê para investigar as origens da cólera presente no Haiti. Entretanto, nega que suas tropas teriam trazido a cepa para o país.
O secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, acredita que "o comitê será capaz de descobrir as respostas que o Haiti precisa saber". Segundo Ki-moon, existem várias teorias e relatórios que apontam diferentes origens para a doença no país, mas que a ONU pretende chegar a uma conclusão.
Na República Dominicana foram confirmados novos casos da doença com vínculos com a fronteira do Haiti. O número subiu para 46, todos devidamente tratados e sem risco de vida, segundo fontes do Ministério da Saúde. Outra jornada de conscientização sobre a cólera e suas formas de prevenção foi realizada no país, as autoridades pedem para que a população siga as medidas.
No dia 20, as autoridades responsáveis pelo processo eleitoral pediram para que o anúncio oficial dos candidatos concorrentes ao segundo turno fosse adiado. O orgão não estabeleceu uma nova data para o anúncio.
Nos dias 22 e 25, aviões fretados levaram um total de 300 crianças para Paris, França, para se uniram a suas famílias adotivas. Os terremotos do começo do ano tiraram a vida de 250 mil pessoas (números não oficiais, segundo o governo) e diversas crianças ficaram sem familiares. Diversos países procuraram agilizar o processo de adoção para contribuir para o restabelecimento do país afetado agora pela cólera.
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