Ao contrário do que previam as medições oficiais, que alegavam que a inflação não passava de 10%, novas estatísticas mostram um crescimento de até 25% nesse ano. Esse número coloca a Argentina como uma das maiores inflações do mundo, perdendo apenas para o Congo, com 31%, e a Venezuela, com 28%.
De acordo com informações do jornal argentino, La Nacion, o FMI encontrou dados críticos sobre as medições anteriores. As estatísticas estariam sendo manipuladas pelas empresas privadas, responsáveis por medir os preços no país.
Em novembro, o FMI foi procurado para ajudar o governo a criar um novo IPC, Instituto que mede as variações de preços. O Governo acreditava que haveria problemas nos métodos utilizados. No entanto, os analistas estrangeiros concluiram que o problemas estavam nos dados, a maioria, errados.
Os consumidores argentinos tem que mudar seus padrões de consumo para se adaptar a inflação. Alguns alimentos subiram mais de 40% apenas esse ano. Em Buenos Aires, muitos enfrentam filas enormes para terem acesso a carne subsidiada pelo governo. O benefício, no entanto, não engloba os peixes, cujo preço vem subindo. Alguns consumidores se organizam em grupos para dividir os produtos entre vizinhos e parentes.
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