No Diferente,Pero no Mucho do mês de Abril, ao comentarmos que o Peru considerava as línguas indígenas Aimara e Quéchua idiomas oficiais ao lado do espanhol, o professor Angel Corbera Mori alertou: “Não basta simplesmente colocar no papel. Tem todo o desenvolvimento socioeconômico e diversos fatores para que realmente isso funcione na prática”. E ele não podia estar mais certo: segundo a Campanha Latino-americana pelo Direito à Educação (CLADE), 21% dos indígenas peruanos são analfabetos.Dados como esse foram debatidos em uma assembléia da CLADE realizada no Memorial da América Latina, em São Paulo, no dia 3 de maio. Outras informações preocupantes também apareceram: 20 a 30% das crianças com deficiência não freqüentam a escola, e apenas 2% dos afro-descendentes colombianos que terminam o ensino médio chegam ao ensino superior.
Entretanto, o relatório do programa da Educação para todos trouxe boas notícias: a América Latina possui um dos melhores índices de educação infantil do mundo em desenvolvimento. São 62% das crianças que recebem educação pré-escolar, contra 35% na Ásia Oriental e 16% no mundo árabe. Mas infelizmente, menos de 83% das crianças latino-americanas matriculadas no ensino primário concluem o ciclo escolar.
Após debater se o desconhecimento a cerca do nosso próprio continente contribui para esses preocupantes índices, descobrimos com a professora Nair Nassarala, coordenadora do curso de História da Universidade do Sagrado Coração (USC) de Bauru, que os professores formados atualmente têm totais condições de abordar a América Latina nos conteúdos escolares. E a professora destacou a importância do estudo aprofundado do nosso continente: para ela, é interessante “sentir uma identidade comum entre o Brasil e os demais países da América Latina, perceber que eles têm uma História em comum e vivenciam problemas sociais contemporâneos muito semelhantes”. Só assim é possível despertar o interesse das pessoas em busca de um continente mais unido e justo.
Entretanto, o relatório do programa da Educação para todos trouxe boas notícias: a América Latina possui um dos melhores índices de educação infantil do mundo em desenvolvimento. São 62% das crianças que recebem educação pré-escolar, contra 35% na Ásia Oriental e 16% no mundo árabe. Mas infelizmente, menos de 83% das crianças latino-americanas matriculadas no ensino primário concluem o ciclo escolar.
Após debater se o desconhecimento a cerca do nosso próprio continente contribui para esses preocupantes índices, descobrimos com a professora Nair Nassarala, coordenadora do curso de História da Universidade do Sagrado Coração (USC) de Bauru, que os professores formados atualmente têm totais condições de abordar a América Latina nos conteúdos escolares. E a professora destacou a importância do estudo aprofundado do nosso continente: para ela, é interessante “sentir uma identidade comum entre o Brasil e os demais países da América Latina, perceber que eles têm uma História em comum e vivenciam problemas sociais contemporâneos muito semelhantes”. Só assim é possível despertar o interesse das pessoas em busca de um continente mais unido e justo.
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